Presidente do Treze esclarece sobre recuperação judicial mostrando a viabilidade do Clube

30% de toda a arrecadação financeira estaria bloqueada, conforme recente decisão judicial em desfavor do Treze Futebol Clube, o que se tornaria completamente inviável do ponto de vista administrativo pelo entendimento do Presidente do Galo, o Sr. Artur Bolinha, que juntamente com toda diretoria vêm fazendo um grande esforço em prol de sanear o clube, fato este, que evidenciou a boa-fé dos dirigentes.

Todavia, não estava sendo suficiente, como destacou ao portal GE.com o Presidente do Conselho Deliberativo, o Sr. Anatólio Chaves: “Pagamos durante nossa gestão de dívidas trabalhistas mais de R$ 4 milhões, mas devido a correção mensal, essa dívida foi praticamente toda restabelecida. E olhe que durante a nossa gestão não teve nenhuma ação trabalhista gerada a partir de nossos vínculos, só de pessoas que trabalharam no passado no clube”, afirmou.

Neste sentido, perceba que a dívida trabalhista, que hoje é estipulada em torno de R$ 18 milhões, era em 2020 de aproximadamente R$ 7 milhões, conforme decisão da Justiça do Trabalho proferida pelo juiz Lindinaldo da Silva Marinho, em 23 de dezembro daquele ano, disponível em reportagem no portal UOL. Assemelhando-se a uma verdadeira “bola de neve” que consequentemente compromete o futuro da instituição, que já teve sua subsistência ameaçada por bloqueios históricos que vão desde a empresa pública CAGEPA a ex-presidente.

Por outro lado, a dívida na esfera cível gira em torno de R$: 1,2 milhão, já a dívida fiscal é baixa, de aproximadamente 43 mil e já está parcelada e com pagamentos em dia. Nesta terça (19/09/2023), em entrevista coletiva realizada na sala de imprensa do estádio PV, Bolinha falou sobre o pedido formulado em uma ação de urgência, que o juízo da Vara de Feitos Especiais de Campina Grande acatou, para “frear a bola de neve” antes que a “avalanche” aconteça, aceitando o pedido de suspensão de todas as execuções pendentes pela instituição, em todas as esferas e instâncias judiciais.

Agora, o clube, pela primeira vez em muitos anos, contará com o valor total da receita que vier a gerar, tramitar valores por suas contas bancárias, se planejar minimamente em relação às suas operações diárias e sinaliza a viabilidade de projetos para novos negócios.

Presidente do Treze FC, Arthur Bolinha.

Desta forma, o presidente do Galo espera que o conselho deliberativo, que teve o edital para assembleia geral extraordinária publicado e ocorrerá na próxima segunda (25), possa aprovar o pedido de recuperação judicial em favor do Treze, visando viabilizar a superação da situação de crise econômico-financeira do clube, honrando seus credores e promovendo, assim, a preservação da instituição, sua função social e o estímulo à atividade.

Lembrando que o Galo em 2024 disputará o Campeonato Paraibano, Copa do Brasil, Copa do Nordeste e o Campeonato Brasileiro da Série D, competições que definirão o cenário do centenário em 2025 do Treze Futebol Clube.

Da Redação.

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