O Treze, sofreu em 2022 desproporcionais punições impostas pelo TJD-PB que foram cumpridas até este ano de 2024, por situações alheias as suas responsabilidades no entendimento do torcedor, que desde sempre, lamenta as históricas ações contra o Galo da Borborema no futebol paraibano.
Na temporada passada, em que o Alvinegro estava numa situação complicada, startando um processo de reestruturação do clube e com apenas o campeonato estadual para disputar, teve a infelicidade de só poder jogar em Campina Grande na presença do seu torcedor e garantir arrecadação na 5ª (quinta) rodada, de uma competição que prevê apenas nove rodadas na primeira fase, devido à punição por comportamentos das torcidas e mesmo assim, se sagrou campeão.
O primeiro jogo do Treze neste ano de 2024 foi realizado em João Pessoa, ainda por punição de 2022, partida que ficou manchada pelos vários atentados sofridos pela torcida trezeana. Durante o jogo, bombas eram arremessadas de fora do estádio para a arquibancada, vários explosivos de forte impacto que causaram pânico aos que prestigiavam àquela praça esportiva. Ainda tiveram relatos de carros arranhados e pneus esvaziados no entorno do Almeidão. Fatos totalmente ignorados pela Federação Paraibana de Futebol.
Por sua vez, no jogo deste domingo (21/jan) fechando a primeira rodada do certame, torcedores claramente pertencentes ao Sousa EC, pularam o alambrado do setor reservado a eles, invadiram o campo de jogo e foram até a torcida do mandante Nacional de Patos, causando uma enorme confusão, que o policiamento não conseguiu conter, em seguida, fugiram para se esconder novamente no espaço reservado aos torcedores sousensses, de forma que a partida retardou quinze minutos seu reinício para a segunda etapa.
No entento, estranhamente, o árbitro da partida, o Sr. Josemarques Domingos Lins, citou o acontecido na súmula do jogo, mas fez uso, do termo “torcedores não identificados”, certamente por equívoco e não queremos crer, que seria uma tentativa de pavimentar um caminho para o abrandamento de eventuais sanções aos clubes envolvidos. Neste caso, a FPF e o TJD-PB poderão começar a desconstruir a estigma de severidade apenas contra o Treze na Paraíba. Pois, como diz o velho adágio: “pau que bate em Chico, bate em Francisco.”
Por fim, lamentamos profundamente o ocorrido e que o mais rápido possível, os órgãos responsáveis pelo campeonato paraibano possam inverter suas formas de atuações, saindo do caráter meramente punitivo e criar meios eficazes para uma atuação preventiva, no futebol paraibano.
Da redação.